terça-feira, 29 de novembro de 2011

Taça de Vinho



Que lateja  o desejo, de quem quer amar
Quando boca na boca, estao a beijar
No vermelho, sublime, uma paixao latente
Gelado ou não, em qualquer ambiente
Um convite aos pares, de amantes ardentes

Entre os dedos  revela, o sensivel cristal
Deslumbrante  vinho,  de sabor sem igual
Na mesa em silencio, como testemunha
Do que vai numa noite, o que já se supunha

O sumo vermelho, dentro de ti
Revela o  intimo, de um coração
Encoraja a fazer, e dizer a verdade
O corpo embriaga, satisfaz a vontade
Sacia dois corpos, deixando saudade...

Um comentário:

  1. Adorei Letícia, belo poema, e a imagem tem tudo a ver, parabéns!
    Beijão anjo!!!

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